domingo, 20 de julho de 2008

BRICADEIRAS MORTAIS - ALERTAS AOS PAIS

Sempre associei o “jogo da asfixia” à brincadeira de adultos tarados, que provocam o próprio estrangulamento como forma de prolongar o prazer.
Fiquei absolutamente estarrecida quando li que esta é uma prática que vem se tornando cada vez mais comum entre crianças e adolescentes, que se turnam para ver quem agüenta ficar mais tempo sem respirar, com o “bônus” de experimentar alucinações causadas pela falta de oxigenação e de irrigação sanguínea no cérebro. A conseqüência vocês podem imaginar: a morte de muitas delas. temos que ficarmos alertas para esse novo perigo que destroi nossas crianças e jovens. Devemos orientar nossas criança e jovens sobre as consequências terriveis que causam a falta de oxigênio em nosso cérebro, causando paralisia e a morte.

Desabafo de Carlos Alberto

Um mal entendido sobre o PROERD!

Primeiramente gostaria de parabenizar ao todos que fazem o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pelos serviços que vem prestando a sociedade brasileira contribuindo para a busca de soluções para a violência e a criminalidade brasileira.Uma dessas contribuições foi à oportunidade da realização de Encontros Anuais, mas especificamente o realizado em Recife nos dias 26, 27 e 28 de Março de 2008. Evento que nos brindou com palestrante renomados dentre eles o Sr. David Bayley da Universidade de Albany, EUA.Na sua conferência o Prof. Bayley humildemente colocou que não tinha soluções prontas para os problemas de segurança do nosso país, trouxe experiências que estudou e que poderiam servir de parâmetro para implementação de políticas públicas de segurança.Inicialmente nos levou a reflexão que as policias deveriam ser:1) Inteligentes (baseadas em informações), e;2) JustasO que mais me chamou a atenção foi a persistência do Prof. Bayley da necessidade de avaliarmos a eficácia do policiamento, e de todos e quaisquer aspectos que pudessem influenciar para a redução da criminalidade, e principalmente para não generalizarmos as soluções para estes problemas.Sugeriu que a “prisão não é tudo” e que se deve verificar a importância dos espaços urbanos seguros, da mediação de conflitos, de manter informados idosos e jovens sobre os riscos de determinadas posturas e atitudes, ressaltou a importância do bem estar social, além da redução da evasão escolar, destacando a importância da educação para o alcance de resultados promissores para a redução da criminalidade. Isto tudo não é prevenção?Para alcançar isto só através de uma policia inteligente e justa, que se integre de forma multidisciplinar inclusive com equipes de saúde e busquem, por exemplo, analisar a raiz do problema nesse ponto deu exemplos simples que trouxeram resultados promissores como lâmpadas roxas para diminuição da prostituição masculina, e de música clássica para redução do consumo e tráfico de entorpecentes.Não temos com mensurar a importância das intervenções do Prof. Bayley, e quem sou eu para questioná-lo, até por que acho que a reflexão que deixou na platéia vai ser um impulsionador para a adoção e até fortalecimento de ações já desenvolvidas em alguns estados.Faço aqui uma ressalva sobre os debates, pois acho que o dileto Prof. Bayley foi no mínimo injusto com o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência – Proerd, pois ao ser perguntado sobre a eficácia do Drug Abuse Resistance Educacion D.A.R.E. o professor afirmou não conhecer a eficácia daquele programa o que pode ter deixado na platéia mais uma dúvida sobre o Proerd no Brasil.Acredito que seria mais prudente por parte do conferencista continuar na postura inicial de enfatizar a importância que nós façamos nossas avaliações sobre o Proerd no Brasil, que sabemos infelizmente ainda são poucas.Destacamos que numa platéia de mais de 700 policiais de todos os estados que são formadores de opinião e para aqueles que tem já tem a opinião negativa formada sobre o Proerd podem agora estar com a “faca e o queijo” para deixar de apoiar programas desta envergadura que trabalham a prevenção primária com crianças e adolescentes e pais nas escolasComo Mentor do Proerd sei que minhas opiniões estão maculadas pela minha participação ativa no programa, mas sou a favor da implantação imediata de mecanismo de avaliação de resultados para podermos fazer os ajustes necessários como os proporcionados pela Universidade de São Paulo USP através do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas GREA, que constatou em 2003 através de pesquisa não só a eficácia, mas a efetividade do Proerd identificando como grande beneficiário às crianças atendidas pelo programa, além disso foi possível, por exemplo, implementar a realização de reunião com os pais antes do inicio do programa.Ao mesmo tempo enfáticas foram as brilhantes colocações da CEL PMMG Luciene que na Mesa Redonda do dia 27 Março do corrente ano, que tinha como tema Segurança Pública e Participação Social, nos brindou com tantos ensinamentos de uma policia que a muito vem trabalhando com resultados e nos trouxe um depoimento emocionado dos resultados Proerd no estado de Minas Gerais que tem mais de 800 instrutores, destacando que até no planejamento estratégico daquela renomada organização são estabelecidas metas para os Comandantes de Batalhão atingirem sobre a implantação do Proerd. Ela afirmou ainda que ao ser comandante de um determinado Batalhão disponibilizou 24 policiais para aplicarem o programa em 100% das escolas daquela unidade, por isso a Coronel Luciene tinha certeza que seu sucessor recebeu uma área com menos problemas relacionados ao consumo e tráfico de drogas e que daqui a 05 anos o próximo Comandante irá ficar muito curioso porque na sua área existe um relacionamento tão bom da policia com a juventude.Diante disto, e conhecedores de relatos da grande resistência que instrutores passam Brasil a fora, salientando que a presença na citada mesa redonda do nosso Diretor Geral de Operações Cel PMPE José Lopes Ex-Coordenador Estadual do Proerd do nosso estado irá fortalecer suas concepções de irrestrito apoio, mas as colocações do Prof. Bayley podem ecoar de forma negativa, por isso nós que fazemos parte da Coordenação Estadual do Proerd em Pernambuco, mas especificamente eu e o Sgt PMPE Sandro consultamos a Cel PMMG Luciene sobre a possibilidade dela dar seu depoimento na plenária da tarde do dia 28/03/2008 e com a sua concordância procuramos junto a Coordenação do II Encontro Anual para quebrar o protocolo e alterar a programação para o depoimento da Cel PMMG Luciene, que infelizmente não foi possível.Fica aqui nossas humildes colocações para mais uma vez refletirmos sobre a importância da Avaliação de Resultados de toda e qualquer política pública de segurança, para que possamos fazer rodar o PDCA e assim P – Planejarmos, D – Do “fazermos”, C – Controlar “avaliando e monitorando” e finalmente A – Agindo, num ciclo virtuoso que teria como beneficiário toda a sociedade. Sabemos que o Proerd não é a solução para os problemas de criminalidade do nosso país, mas ele deve ser avaliado e até reestruturado como um braço forte para no mínimo aproximar a policia das crianças e dos jovens desmistificando o senso comum de truculência e violência infelizmente atreladas a nossa profissão. Pena que nesse Encontro não tivemos a presença do Tenente Coronel PMDF Viegas para ser um escudeiro do Programa Educacional de Resistência às Drogas – Proerd para bradar nosso Lema: Nossas Crianças Longe das Drogas!
tags: Recife PE prevencao

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PROERD EM OSASCO


A Polícia Militar do Estado de São Paulo, através da Diretoria de Assuntos Municipais e Comunitários e do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano desenvolve durante todo o ano letivo em Osasco o PROERD – PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA.
O PROERD é uma iniciativa preventiva da Polícia Militar no combate às drogas e à violência onde, a partir de um esforço cooperativo entre escolas, família e Polícia Militar, através de 10 lições semanais, os Policiais Instrutores abordam temas como cidadania, prevenção ao abuso de drogas e técnicas eficazes de resistência à violência, tudo nos moldes internacionais do programa americano D.A.R.E. ( Drug Abuse Resistence Education ) desenvolvido em mais de 50 países com cerca de 40 milhões de crianças, sendo desenvolvido no Brasil pela Polícia Militar.
O programa atinge seus objetivos treinando cuidadosamente seus policiais instrutores para ensinarem um currículo seqüencial e estruturado através de um trabalho conjunto entre psicólogos, pedagogos e policiais, sendo importante citar o impacto que o policial fardado exerce trabalhando em sala de aula como um modelo positivo aos estudantes, pois apesar de a mídia explorar os atos negativos praticados por uma minoria de policiais, o aluno nesta faixa etária tem, via de regra, um grande fascínio e respeito pelo cidadão fardado. Através deste magnetismo, o policial apresenta-se amigo, orientador e próximo, mostrando a verdadeira Polícia, resgatando a imagem das instituições de uma forma geral, angariando com isto a confiança necessária que todas as organizações devem ter para que possam atuar com mais eficácia.
Atualmente o programa desenvolvido pela Polícia Militar no Brasil é o maior do mundo com mais de 1300 instrutores que trabalharam no 1º semestre deste ano com mais de 400 mil crianças e continuam o trabalho com novas turmas.
Na região sob responsabilidade do 14º Batalhão, através da atuação dos policiais Sgt PM BRUM, Sgt Fem LILIAN CASTRO, Sgt Fem PM SYLVANA e Cb PM FÁBIO, 232 escolas já foram beneficiadas pelo programa com um total de aproximadamente 51.000 crianças, sendo entre elas, estas 120 do – EMEF ELZA MARIA DE CARVALHO BATISTTON , as quais hoje recebem os seus certificados de conclusão com aproveitamento do PROERD.